"The passage of Time" de Gilbert Michaud
Todas as horas
me apressam.
Em meu tempo, não tardo.
Tento agarrá-las...
Nascem outras horas.
É tarde,
para recomeçar
o que, lá atrás,
não disse das horas
que correm,
velozes,
contra mim.
Meu tempo
apenas olho
e não posso segurá-lo.
Ninguém pode!
Nem o rei,
nem a menina do adeus
das horas,
nem o que pensa que é
dono dele.
As horas não são de ninguém!
Nem minhas,
nem das horas,
que já são outras...
De: João Costa Filho