“Romantic stroll” de Brent Heighton
Desisti do eterno.
Também não falarei mais
do infinito
ou de paraíso,
pois distantes.
Agora, cuidarei mais
do palpável, do simples
cotidiano
ou do jeito mais comum
de coabitar:
homem e mulher.
Então, quero um amor
singelo,
“comunzão”, mesmo,
e que, principalmente,
goste de mim,
de me beijar,
de me falar de mel
ou de flores
ou me diga coisas
do amanhecer...
Se sente à mesa comigo,
se deite na minha cama
e que sejamos cúmplices
nesse levar a vida.
E nossos horizontes
só digam belezas...
De: João Costa Filho