
"Lamentation d'Orphée" de Alexandre Séon
De repente, uma lágrima
cai em minha solidão,
salga-me a boca,
rola e vai ao chão
e some, sem saber
que, para nascer,
explodiu no peito,
não sei de que jeito,
para, depois, ir subindo
e dos olhos caindo
para o nada.
Mas, nessa madrugada,
muito fiquei sentindo.
Do passado?...
Não sei,
mas, de risível leveza,
um pedaço de mim
precipitando...
De: João Costa Filho
De gaivotadaria a 4 de Dezembro de 2006 às 14:29
Uma lágrima que cai e se desfaz não é sinonimo de derrota é um desabafo de aguém que tem a sensibilidade à flor da pele, não é fraqueza, é sim grandeza de alma.
De
jpcfilho a 4 de Dezembro de 2006 às 15:24
Olá Gaivotadaria, é isso mesmo minha querida , uma lágrima cai, mas a vida continua, e tomara que tenham outras lágrimas, grande sinal de sentimento...todos os beijos
De Margarida Daniel a 4 de Dezembro de 2006 às 20:54
Divino. Adorei este poema.
E lá perdi mais um amigo, não foi? Se a verdade me dói tanto a mim, quem pode querê-la?
De
jpcfilho a 4 de Dezembro de 2006 às 23:16
Olá Margarida, obrigado pela visita. Mas não entendi que amigo vc perdeu. Tomara que não seja eu, que vou ficar aqui vendo o mundo rodar e te esperando...beijos
De Zalinha a 4 de Dezembro de 2006 às 21:14
Lindo poema!!
Mas a verdade é que nunca estarás só se conseguires olhar bem dentro de ti;) Deixo meu bj e meu sorriso:)
De
jpcfilho a 4 de Dezembro de 2006 às 23:18
Olá Zalinha, obrigado pelo lindo, e nunca estarei só, enquanto tiver amigas tão lindas quanto vocês... beijos
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