“Hermia and Lysander” de Julius Simmons
Tenho vontade
de estar contigo.
Estar contigo é viver,
é olhar teus olhos
de convites lascivos,
é ver tua boca
de alternâncias verbais
e sensuais.
Se na praça, na praia,
no bar,
olho teu corpo de convites
e estremecimentos.
Olhar-te
é ficar zonzo
e bobo,
é não dizer coisa com coisa,
é parecer perdido
e estar perdido,
é contar vantagens,
é usar artes e manhas,
é ter olhos de menino,
é querer colo,
é querer dar colo,
é sintetizar a vida
e a morte,
é perder o sul
e o norte...
É querer tudo contigo,
se já estou
escravizado...
De: João Costa Filho
Amigo, belissimo o teu poema ...
Hoje escrevi um, que nem sequer postei mas
que te deixo aqui um extrato.
Recebe-o como um carinho de quem escreve sobre iguais temas.
"Alonga-te nos silêncios da madrugada
quando a manhã é verde
e o corpo nos pede a pausa do verbo...
(...)
Deixa que o sentimento dedei
em teclas abertas
em rotas infinitas de pele
na longitude do meu e do teu corpo
notas intermináveis d'oferta ...
(...)
Mas sim...
Deixa que me quede no concitar do olhar
dentro do brilho, Terra quente dos teus olhos...
E que em mim, no topázio do meu mar
sejam eles caravela em lento marear ..." - Mel de Carvalho
***
Um abraço, continuação de uma excelente semana, muita poesia ... tudo de bom amigo.
Mel in www.noitedemel.blogs.sapo.pt
(deixo-te este blog porque agora por falta de tempo, optei por fazer deste o meu principal, não obstante de ir deixando ou repondo poemas na maresia ...)
De
jpcfilho a 5 de Dezembro de 2006 às 23:36
Olá Mel, obrigado pelo lindo, mas realmente temos alguns escritos em comum, e esse aí, eu gostei, e copiei, e vou ler bem devagar, depois te conto...beijos
O amor é toda a tua libertação e mesmo que escravo fiques de todas as emoçoes.
Beijinhos
MAria
De
jpcfilho a 5 de Dezembro de 2006 às 23:39
Querida Maria, obrigado pelo comentário, e estás eu meu coração...beijos
Não há nada no espaço
Nós, somente e
O fogo que arde
No seu abraço
A agua que se desfaz
Na minha boca tremente
Nada no espaço
Eu e tu somente...
De
jpcfilho a 7 de Dezembro de 2006 às 07:23
Linda Gaivotadaria, taí, isso aí é realmente uma poesia, e da pesada, muito boa mesmo...muitos beijos
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