Sábado, 3 de Abril de 2010

"Nighthawks" de Edward Hopper
Naquela esquina,
havia muitos sorrisos
e queridas silhuetas
que preenchiam o bar,
o quarteirão
e minha estima...
Quando, desapercebido, passo
nessas paragens,
ainda sinto a emoção
em melancólicas lembranças
de cada um...
Como me fazem falta
aqueles rostos queridos
e também os nem tanto...
Por isso, às vezes, evito certos sítios
de muitos ausentes...
Não quero amofinar
ou definhar saudade...
Foram ótimos tempos de rir.
Hoje, bom de lembrar,
mas como fazem falta
aquelas presenças...
Hoje, quase não tenho amigos,
portanto, sorrio menos
e converso pouco.
Com quem falar de coisas esquecidas,
se já sou quase um fardo,
para os neófitos
que se multiplicam
naquela mesma esquina?...
De: João Costa Filho
Quanta lembrança passada
Quanto tempo vivido sem nada
Quanta alegria escutada
Quantos anseios
E desejos de Nada.
E agora os amigos se foram,
Não dá para falar
Não dá para sorrir.
Continuas a ser tudo,
Quanto desejaste
Quanto fizeste
Quanto foste
E ainda és, aquele que não fez tudo
E ainda tem tanto a fazer...
Este de quem falo
És tu,
O outro que é "um fardo
Para os neófitos
daquela esquina..."
Não sei quem é!...
Parabéns pelo regresso,
Belo poema!
Maria Luísa
O que foi que vc sumiu?
João
Quanta alegria me dá, encontrar-te
saber que estás bem
que continuas a escrever
a amar teus amores
e teus amigos.
Mas sinto, sempre,
A Tua Falta!
Os meus amigos fogem
e meus poemas ficam esquecidos,
mas se fogem,
não são meus amigos...
Me enganei!
Estou no local errado
tal como tu
e não sei ultrapassar
e passa,r ao outro lado.
Maria luísa
Da amiga,
Maria Luísa
João
Escrevi prosa-poética no meu blogs do sapo.
O blogs teve um declinio grande, não sei o porquê.
já tinha um blogs no google e estou a escrever no google.
Mas deixei agora , a célebre prosa-poética que
embora com os seus encantos, nada tem ou tudo tem com os meus poemas.
Há uma mistura grande, mais ou menos, disfarçada.
Esta, pela primeira vez, não tem mistura nem disfarce.
Mas na forma metafórica de dizer, eu lamento o
desaparecer do tempo.
E no estado atemporal em que estou a viver minha
poesia, tudo quanto escrevo, merece minha atenção.
Mas por favor, lê quando possível essa Prosa-poética
e dá, uma vez mais, tua concordância ou discordância
do que escrevo.
E eu ouço, apenas, "O Som do Silêncio"... e o som
de tua voz e de ninguém mais. Terminou!
beijo da amiga,
Maria Luísa
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