“The lament” de Sir Edward Burne-Jones
Como um cravo
pregado no peito,
és minha eternidade.
Ontem, hoje, sempre,
estás, aqui, pregada
na alma.
O perfume,
corpo, silhueta, o ar
denso de ti,
o vórtice em mim,
explodindo, além
de meu controle.
Momentos... Momentos
inesquecíveis,
de complementos de amor,
de bonança e da tempestade
da esperança.
Intermitente,
és a saudade, a tristeza,
o sol, a alegria,
a melancolia,
minha pulsão,
meu navegar, em correntes
e marés tão distintas...
Montanha russa,
já não sei viver
sem tantas emoções...
De: João Costa Filho