Segunda-feira, 2 de Abril de 2007

De amor


'Le bonheur de vivre' de Henri Matisse
                                            “Le bonheur de vivre”  de Henri Matisse


O verdadeiro amor
pode começar e acabar,
antes do pôr do sol.
Não precisa de eternidade.
Que seja, apenas, infinito
o necessário, indelével.
Pode acabar na mesma
musica em que começou
ou diante do
mesmo cisne,
onde nada se tisne,
ou durante um drinque.
O eterno é o retrato
que do amor ficará.
Dele herdará as fantasias
luminosas e radiantes
de infinitas tragédias
inerentes ao amor,
ao sofrimento, ao gozo:
ingredientes necessários
aos receituários
que se eternizam,
às palavras bem ditas,
às químicas epidérmicas
que desvelam ânsias
e vontade ímpar
da posse, do invadir,
do unificar, em pujanças,
momentos de vida,
do amor,
enquanto dure...


De: João Costa Filho



publicado por jpcfilho às 21:33
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6 comentários:
De Secreta a 3 de Abril de 2007 às 09:10
"Que o Amor seja eterno , enquanto dure".
Mais um belissimo poema :)
Beijito.


De jpcfilho a 3 de Abril de 2007 às 23:27
Olá Secreta, é isso aí, enquanto dure, e mais um pouco...beijos.


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