Bendito fruto Eu, gnóstico, incrédulo, pragmático aos poucos me convertendo nos mistérios às cousas que pouco sabia e onde ainda me perco. Se uma dúvida se estabelece, sempre que estou com ela. Retorno-me menino e crente, assim tão derrepente como o absurdo, Que forja enlevos, encantos E sentimentos sobrenaturais além de minha circunspecção... Quando ela me toca, me abraça, saro de todos os pecados do mundo, e fico pacientemente pecando com ela, coisas de perdição, alheio ao tempo, a idade, apenas pecamos divinamente, na certeza de paraíso. Só as horas não obedecem ao ritual do amor de luxúria e as travessuras mil de dois corpos loucos de desejo, perdição e devaneios, que se comunicam eletricamente, apenas. de murmúrios que dizem tudo dizem que a eternidade é ali e ali também é a síntese da vida no seu apogeu Corpo a corpo, corpo e alma fundem-se Em metáforas de aleluia senhas, sendas fendas, seios,sei? não sei, Sei apenas que estou rezando: que és o bendito fruto entre as mulheres Amém... João Costa Filho07/11/2010