"Young man at his window" de Gustave Caillebotte
Enfim, vulnerável
ao teu tom,
ao teu som,
à tua cor,
a ti...
E eu a teus pés...
Basta um movimento
e o grito
fica no espaço,
onde estivemos...
E demovem-se montanhas...
E o vazio
volta a habitar
o vazio...
E as noites frias
são mais frias...
E, no olhar,
a infinita pergunta:
Por que vieste
e por que foste?...
De: João Costa Filho